sexta-feira, 25 de março de 2016

Daredevil - Season Two / A Resenha

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A segunda temporada da saga de Matt Murdock (Charlie Cox, o cara mais gente boa da Terra), seus amigos e seu alterego conhecido como o "Demônio de Hell's Kitchen" estreou no dia 18 de março, mas só ontem pude finalizar todos os episódios (por conta das coisas da vida). E já posso adiantar que a recente temporada faz jus ao nome e, claro, deixa os fãs bem empolgados em querer mais do que 13 episódios. Coisa que já fizeram no fim da 1ª temporada.

O segundo ano do Demolidor começa com um novo ar, só que dessa vez, bem mais violento, cruel, sanguinário como de costume e de conflitos internos. Sobra até para os amigos de Matt, Karen e Foggy, os problemas do protagonista, e é isso que mantém o nível da série lá em cima. Todos nós temos problemas e sempre queremos ver o que nossos heróis vão fazer para resolver. Tudo piora com a chegada de um misterioso assassino que, como a palavra já diz, mata (extermina, melhor dizendo) os bandidões do bairro Cozinha do Inferno (eu sempre quis dizer isso), mas isso se torna um problema (olha ele aí de novo) não só para os policiais, mas para a população que teme ser morta por ele e também para o Vermelho (codinome do Demônio, e não, não é o Hellboy).

O Justiceiro (interpretado por Jon Bernthal) toca o terror na cidade assim como o Batman faz em Gotham City nos criminosos. Vi muita coisa do Homem-Morcego no "vigilante" assassino que me fez pensar: "A única diferença é que o Batman não mata ninguém. Ou não?". Mesmo sabendo quem ele era, no início, achei que o mesmo seria tratado como um vilão. E dos bem fodas. Enfim, Jon está perfeito no papel de Frank Castle, um homem perturbado e louco (não ouse chamá-lo disso se ele estiver na sua frente) que teve sua família morta por bandidos e por causa disso, vai fazer o inferno com quem estiver na sua frente, desde que seja um grandessíssimo filho da mãe. As cenas envolvendo Frank e o Demolidor são as melhores, pois elas são tensas (principalmente no episódio 3) e macabras, levando o espectador não querer saber de mais nada a não ser o embate dos dois. Nem é preciso dizer que Frank Castle é sinônimo de violência seguida de selvageria, isso acontece toda vez em que ele mata alguém. E é isso que queremos ver quando se trata do Justiceiro. Até aí tudo bem.

O ponto negativo da temporada, mas não tão ruim assim foi a personagem Elektra Natchios (interpretada pela Elodie Yung). Eu tinha uma imagem dela na cabeça e quando vi de primeira, não gostei muito, mas entendo a mudança da origem. Porém, isso quase me levou à decepção, sendo o que me salvou foram os episódios seguintes quando ela estava junto do Demolidor. Mesmo assim, o que eu queria mais ver era o Justiceiro, não que ela não fosse importante, só que na minha concepção, a história dele era muito mais interessante do que a dela. Em resumo, a personagem e sua história não são péssimas, mas esperava mais. Talvez haja uma expansão para ela mais na frente.

Sobre os episódios em si, eu gostei da maioria deles, com exceção do episódio com flashbacks entre Matt e Elektra (achei muito chato), mas de resto... Todos ótimos. De novo, o Justiceiro sempre rouba as cenas em que aparece e eu quero uma série só dele. Por favor Netflix, nunca te pedi nada nessa vida. O que falar das cenas de ação? EPICAMENTE ESPETACULARES!! Sem brincadeira, eles fizeram uma homenagem ao episódio da primeira temporada com plano-sequência no episódio 3 com mais um plano-sequência, só que desta vez mais absurda ainda. Fiquei horas pensando em como eles fizeram aquilo. A porrada come sem dó nem piedade e é disso que os fãs gostam e ficam cada vez mais malucos. Karen e Foggy? Continuam muito bem, mas muito bem mesmo. Karen Page deveria se tornar uma jornalista investigativa pelo o que faz na temporada e Foggy, apesar do jeito mole, mas durão, tem uma cena com seu amigo Matt que me deixou de boca aberta.
No geral, a segunda temporada de Daredevil foi excelente assim como a primeira. Se é melhor do que ela, não sei. As duas são muito boas.
Nota: 9,4.
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