segunda-feira, 24 de outubro de 2016

The Walking Dead e seu retorno triunfante e perturbador

Este post contém spoilers de TWD.

Era uma vez, há sete anos, uma série que contava a história de um xerife dentro de um apocalipse zumbi em que queríamos saber que p#@rra estava acontecendo e se haveria uma cura. Daí passaram-se os anos e nada disso aconteceu. Muita gente querida e morreu e pessoas não queridas também (o que poderia dar um alívio na alma), mas o fato é que The Walking Dead pode ter seus altos e baixos com o decorrer das temporadas, mas quando está no alto, ela sabe muito bem se manter assim e até mesmo elevar o nível.
A série mais assistida na atualidade retornou para o seu sétimo ano na TV, finalmente revelando quem foi a vítima de Negan (Jeffrey Dean Morgan numa atuação espetacular) e fazendo-nos chorar e chorar mais ainda com tamanha violência que o vilão trouxe. Vale notar que Negan bota no chinelo todos os vilões anteriores da série e mostra como se cria um verdadeiro monstro.

O episódio começa com um "papo" entre Negan e Rick após o satanás do inferno ter esmagado a cabeça de alguém. Impressionante a "rixa" psicológica entre os dois, logo eles que tiveram uma das melhores atuações da série (e por que não da vida?) e Negan tortura o pobre xerife, mas não fisicamente, como eu disse, psicologicamente, atirando numa horda de zumbis para pegar "seu machadinho".
Durante esse tempo, Rick lembra do que aconteceu (tome flashback) e vemos a morte de Abraham. Mesmo levando as porradas, Abe solta sua última frase na Terra, escr*tizando o vilão, que termina de esmagar a sua cabeça.
E mesmo com isso, Negan não se satisfaz e mostra Lucille cheia de sangue para Rosita, fazendo com que Daryl levante furioso e dê um soco de direita no capetão da cena. Por causa disso, o personagem mais adorado da série acaba causando a morte de outro personagem querido. Glenn Rhee.

Glenn também morre nos quadrinhos e até o olho pra fora foi colocado como referência. Sua morte foi tão chocante quanto a de Abraham, mas o nosso coreano era um dos personagens mais amados da série e vê-lo ser destruído por Negan foi de cortar corações e chorar copiosamente.
Muitos vão reclamar, mas outros vão concordar que para ter um melhor desenvolvimento da série, era preciso ter uma morte importante de alguém do grupo. Todos se lembram da falsa morte de Glenn na sexta temporada e que deixou todos p*tos de raiva, mas agora talvez fosse necessário
Chegando no ato final, depois de uma "volta" com Rick no RV, Negan ordena que o xerife corte o antebraço de Carl Grimes. Isso mesmo, o filho dele. Rick implora para que seja no braço dele, mas Negan não está de brincadeira e manda o xerife a cortar senão seus amigos morreriam. Fora o fato de que iria contar até 3 para Rick obedecê-lo.

No momento final, Rick levanta sua machadinha para decepar o braço de Carl, mas é impedido por Negan na mesma hora. O motivo? O vilão queria ver o quão quebrado Rick estava para ele finalmente perceber que Negan é quem manda agora. Após isso, o satanás vai embora com seu bando, prometendo voltar em uma semana e levando Daryl como "refém", deixando o grupo de Rick com os corpos de Abraham e Glenn.



"The Day Will Come When You Won't Be" será marcado para sempre na história de TWD como um dos mais tristes, chocantes e aterrorizantes episódios de todos os tempos. Será que chegou no nível de Game of Thrones? Com uma boa direção, atuações excepcionais de Andrew Lincoln e Jeffrey Dean Morgan, bom uso da edição, a sétima temporada de The Walking Dead deixou um gosto amargo nos fãs, mas sem ser algo negativo, que, sem dúvida, acompanharão o resto do ano, mesmo com a dor na coração.

Nota: 10. 

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