sábado, 16 de julho de 2016

Stranger Things - Season 1 - A Resenha


Este post conterá spoilers, um monte deles.
A primeira temporada de "Stranger Things" estreou ontem, 15 de julho, e já causou sentimento de ansiedade por um segundo ano da série. O motivo? Direi em breve. Assisti tudo em um intervalo de menos de um dia (Netflix faz isso com todos) e acho que já posso aplaudir mais uma vez para ela. A história é bastante simples, mas ao decorrer dos 8 episódios a trama vai ficando cada vez mais misteriosa, pois "coisas estranhas" estão acontecendo na cidade. O garoto Will Byers está voltando para casa de bicicleta junto com seus amigos quando, ao chegar perto do seu lar, é perseguido por alguma coisa que escapou de um laboratório e de repente, desaparece.

A partir disso, sua mãe (interpretada muito bem por Winona Ryder), seus amigos Mike, Lucas e Dustin (também ótimos no núcleo "Carrossel" da vida e que usa um chapéu igual a de Ash em Pokémon) e o delegado Hopper tentam saber o que aconteceu com Will. O problema é que não há pistas do garoto desaparecido e sua mãe vai ficando cada vez mais desolada. Até que o trio MLD encontra uma menina na "Floresta das Trevas"(o bom dessa série são as inúmeras referências ao Hobbit/Senhor dos Anéis) que tem poderes telepáticos.

Ela pouco fala e é ajudada por Mike, ainda que Lucas não goste dela nem um pouco no começo, por achá-la perigosa demais com tais dons especiais. Enquanto isso, pessoas do governo estão procurando a tal menina (chamada de Onze ou "On") liderado pelo Dr. Brenner, e farão de tudo para tomá-la. Até matar pessoas e usar um corpo falso para fingir a morte de Will. Já não basta tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, descobrimos que um monstro terrível está sequestrando pessoas e levando-os para o "seu mundo", que os garotos chamam de Mundo Invertido. É como a vida real, só que escuro, frio e cheirando a morte.

Também descobrimos mais do passado de Onze, que foi um objeto de experimentos do governo para entrar no Mundo Invertido e fazer contato com a criatura. Claro que antes disso ela foi usada em testes para aprimorar seus poderes, mas Onze não gostava nem um pouco. Quando finalmente consegue fazer contato, Onze acaba abrindo um portal entre o mundo real e o invertido, liberando o monstro de ir e vir quando quiser e fazendo suas vítimas, como Will Byers (que consegue se esconder) e Bárbara (amiga da irmã de Mike, que acaba morrendo).

O delegado Hopper entra cada vez mais na teia de conspiração do governo e só não morre por "piedade" dos agentes. Ele acaba acreditando nas palavras de Joyce (mãe de Will) que diz conseguir se comunicar com seu filho através de luzes de natal e que viu a tal criatura que o persegue. Unindo forças com Hopper, os dois lutam para burlar os agentes do governo e resgatar Will. Como? Eles descobrem com o trio MLD que o portal está no laboratório, onde tudo começou.


Chegando ao final, eles conseguem resgatar Will, os agentes do governo e o Dr. Brenner são mortos, a criatura é morta por Onze, que se "sacrifica" por Mike e seus amigos e tudo volta ao normal na pacata cidadezinha. Certo? Errado. Para ter o famoso "gancho", Will vai ao banheiro, tosse e sai uma larva de sua boca e as luzes do lugar começam a piscar, alternando entre o mundo real e o invertido. O pobre garoto parece que nunca vai se safar de vez.

No final das contas, "Stranger Things" é uma declaração de amor aos anos 80 (que eu particularmente adoro, mesmo não tendo vivido nessa década) e aos filmes de Steven Spielberg. Não é a toa que vemos vários pôsters de filmes como "Enigma do Outro Mundo, "Evil Dead" e "Tubarão", seu primeiro clássico. Mas as referências não param por aí. Desde a trilha sonora oitentista, a abertura e os créditos iniciais dignos de filmes dos anos 80, a cena dos garotos com Onze de bicicleta contra o governo nos lembra de "ET - O Extraterrestre" (mais uma vez Spielberg), toda essa nostalgia alimentada ainda mais com citações de Radagast (O Hobbit), RPGs de Dungeons and Dragons, Lando Calrissian e etc. E por último e não mais importante, os cartazes divulgados da série (principalmente esse do lado esquerdo). Desenhado como nos cartazes de por exemplo: "Star Wars", "Indiana Jones" e "De Volta para o Futuro", também nos lembramos da obra de J.J.Abrams, "Super 8", que tem uma pegada parecida e também tem um cartaz desenhado. Sinceramente, eu espero que haja mais filmes/séries que façam mais isso, pois são obras de arte da modernidade. Se você gosta de nostalgia, anos 80 e tudo isso que eu disse, o que ainda está fazendo parado aí? Brincadeira, quando tiver tempo, assista e deleite essa soberba aventura nos moldes do Tio Spielberg.

Nota: 10.

1 comentários:

  1. De forma interessante, os irmãos Matt e Ross Duffer, criadores da série e diretores dos dois primeiros e dois últimos episódios da temporada, optaram por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador, que esperarava reencontrar de cara as queridas crianças. Desde que vi o elenco de Stranger Things imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, Pessoalmente eu irei ver por causo do actor Charlie Heaton, um ator muito comprometido (recém a vi em SHUT-IN para uma tarde de lazer é uma boa opção.), além disso, acho que ele é muito bonito e de bom estilo. Não posso esperar para ver a nova temporada, estou ansiosa.

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