Seção Especial - Cineastas - Quentin Tarantino

É, eu sei que estou parado tem um mês, mas porque eu também sou um ser humano e possuo vida social, faculdade e agora uma namorada. Sem contar que eu estou escrevendo um livro e uma Graphic Novel. Sem contar também que assisto filmes e séries para me divertir, mas enfim, estou de volta pessoal ou como diria Mark Watney em Perdido em Marte "Surprise". O post a seguir é sobre uma gama de cineastas que mudaram a forma de fazer cinema e o primeiro deles é ninguém menos do que Quentin Tarantino. Mãos à obra.

"Quando me perguntam se estudei Cinema, digo: ‘Não. Eu vi filmes."
Este homem, que muitos consideram um gênio, de 52 anos na foto iniciou sua carreira fazendo pontas em diversos filmes e chegou a atuar em várias séries da TV americana e escrever roteiros que tornariam-se sucesso depois. Estreou na direção no ótimo "Cães de Aluguel",
que retrata os eventos anteriores e posteriores a um mal sucedido roubo de diamantes, praticado por cinco homens que não se conhecem e que se referem uns aos outros através de nomes de cores. Mesmo não tendo recebido divulgação na época, tornou-se cult após o lançamento de "Pulp Fiction", cuja obra lhe rendeu o primeiro Oscar como Melhor Roteirista Original.
A partir disso, Tarantino mostrou ser um brilhante diretor de cinema e participou de projetos como "Assassinos por Natureza", "Um Drink no Inferno", "Jackie Brown", "Kill Bill - Volumes 1 e 2", "Death Proof", "Bastardos Inglórios", "Django Livre" e em "Os 8 Odiados".

Sua popularidade aumentou consideravelmente quando "Kill Bill" foi lançado em 2003, contando a violenta história da Noiva que é deixada para morrer pelos homens de Bill e ela jura vingança a todos eles. Uma Thurman, a musa de Quentin, dá um show tratando-se de cortar todo mundo com uma espada na cena icônica dos 88 loucos. Imperdível.
Depois veio "Bastardos Inglórios" com Brad Pitt e o fodástico Christoph Waltz interpretando um oficial nazista cruel e também conta a história de dois planos para assassinar os líderes políticos da Alemanha nazista, um planejado por uma jovem francesa judia proprietária de cinema, e o outro por um grupo de soldados judeus aliados liderados pelo tenente Aldo Raine, interpretado por Pitt. Waltz recebeu um Oscar por sua belíssima atuação. Daí em 2012 veio seu primeiro faroeste, "Django Livre" e a história de um escravo liberto (Jaime Foxx) que atravessa os EUA com um caçador de recompensas (mais uma vez Waltz e mais uma vez um Oscar) para resgatar sua esposa das mãos de um fazendeiro cruel (Leonardo "sem Oscar" DiCaprio). Por fim, neste ano vem o oitavo filme de Tarantino e mais uma vez um faroeste, "Os 8 Odiados" retratando oito ocidentais refugiados numa montanha durante uma tempestade de neve, dentro de um posto de paragem de carruagens. Com Kurt Russell, Samuel L. Jackson e grande elenco, o filme promete ser mais uma aposta certeira do diretor com gosto de sangue e violência.
Apesar de ter opiniões controversas sobre quem reclama da violência em seus filmes, ou sobre o Batman, Tarantino disse que poderia se aposentar após o seu próximo filme, tomara que ele mude de ideia e passe a fazer mais filmes criativos, pois precisamos deles atualmente.