sábado, 28 de maio de 2016

Arrow: Season 4 - A Resenha

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Este post contém spoilers da temporada.

O quarto ano de "Arrow" foi encerrado na quarta-feira (25) e tivemos grandes surpresas. Um vilão muito mais forte, mais dilemas na vida de Oliver, mais novela mexicana e uma trama que era boa e ficou chata com o passar do tempo.

A cidade agora tem um novo nome, Star City, em homenagem a ideia que Ray Palmer teve episódios atrás, e Thea, Diggle e Laurel lutam contra o crime enquanto Oliver e Felicity vivem suas novas vidas como o casal que os fãs queriam desde o começo, mas que ficou piegas depois. Um novo vilão, Damien Darhk, surge para (adivinha) acabar com a cidade e deixá-la morrer junto do seu exército de Fantasmas (é só um nome, eles não estão mortos). Para a surpresa dos nossos herois, ele tem poderes mágicos e por isso, Laurel e Thea contatam Oliver pedindo ajuda. Finalmente o heroi principal da série se torna o Arqueiro Verde (até porque o nome do episódio é esse) e ele parte pra cima de Darhk, mas descobre sobre os misticismos do vilão. Enquanto isso Thea continua com seu comportamento violento (devido ao seu retorno do Poço de Lázaro) e nos flashbacks, vemos Oliver novamente em Lian Yu a mando de Amanda Waller para deter uma operação militar comandada por Reiter. E em flashforward inesperado, vemos Oliver e Barry Allen num cemitério e perto do túmulo de alguém. Quem será?

Laurel e Thea vão até Nanda Parbat e pedem que Malcom (o novo Ra's Al Ghul) ajude na ressurreição de Sara Lance. Inicialmente ele recusa, mas para apaziguar as coisas com sua filha, ele aceita. Ao fazerem isso, Sara volta bastante agressiva e por causa disso, Oliver chama John Constantine para ajudá-la a restaurar sua alma. Durante todos esses problemas a serem resolvidos, Quentin Lance está trabalhando com Damien, mas após Oliver descobrir, ele pede que consiga informações sobre o vilão.


De volta à Lian Yu, Oliver encontra Constantine pela primeira vez e o alerta sobre os planos de Reiter que envolve magia e um ídolo que canaliza poderes místicos. Em Star City, descobrimos que Ray Palmer está sendo mantido refém por Darhk e o time Arrow corre para salvá-lo. Diggle acaba sabendo da pior maneira que seu irmão, Andy, está trabalhando para a Colmeia (organização de Damien e não o vilão de Agents of Shield). Oliver descobre que tem um filho ilegítimo e decide não contar para Felicity, que já havia pedido um relacionamentos sem mentiras e/ou segredos. Oliver decide iniciar sua campanha e sua primeira tarefa é limpar o Porto de Star City. Darhk envia um drone onde deixa vários feridos, Oliver responde dizendo que o vilão é o líder da Colmeia. Damien invade a festa de campanha e sequestra Diggle, Thea e Felicity, levando o Sr. Queen a agir. No final das contas, com a ajuda de Malcom, vestido de Arqueiro Verde, Oliver consegue salvar a todos. Ele pede Felicity em casamento e quando os dois saem na limousine, os homens da Colmeia interceptam o veículo e atiram pra valer. Oliver percebe que um dos tiros acertou sua noiva e a deixa paraplégica.

As coisas pioram quando Thea acaba em um coma devido a sua sede de sangue que ela não está adquirindo, apesar de Malcom oferecer várias vezes pessoas para serem mortas por sua filha, mas como sempre, ela recusou. Nyssa, filha de Ra's da 3ª temporada, escapa de sua cela em Nanda Parbat e diz para Oliver que Thea pode ser curada. Depois de um bate-rebate em negociações, Oliver aceita o pedido de Nyssa e a mesma é chamada para um duelo com Malcom para quem deve controlar a Liga dos Assassinos. Mas Oliver fala que, como ele é marido de Nyssa em Nanda Parbat, ele é quem deve lutar contra Malcom e assim o faz, porém, ele corta apenas a mão de Malcom com o anel de Ra's.

Malcom junta forças com Damien Darhk e pra piorar mais ainda as coisas, D&D sequestra William (filho do Oliver) e diz que devolverá apenas se Oliver sair da campanha eleitoral, deixando apenas a sua mulher Ruvé Adams, e assim o faz. Oliver, agora como o Arqueiro Verde, consegue resgatar William e destruir o ídolo místico de Damien, levando para a prisão. Felicity descobre sobre o filho de Oliver e sobre a mãe dele e põe um fim no relacionamento entre eles. Na prisão, Damien, com ajuda de Malcom, recebe outro ídolo e tem de volta seus poderes e começa a p#taria toda.

O time Arrow vai em peso deter mais uma vez D&D, mas vai tudo água a´baixo quando o vilão fere mortalmente Laurel Lance, que vai parar no hospital, mas não resiste e morre. Oliver promete que vai acabar com Damien de uma vez por todas quando encontrá-lo. Na reta final de Arrow, Oliver aprende com uma amiga de Constantine que precisa encontrar a luz dentro de si porque o ídolo de Darhk serve apenas de escuridão e morte e Oliver precisa encontrar a luz e a esperança. Enquanto isso, o vilão ataca Diggle e sua esposa Lyla e acaba roubando o Rubicon, programa que controla todas as armas nucleares do mundo. Com o controle dos mísseis nucleares, Felicity pede ajuda a seu pai/hacker/vilão de um outro episódio, Noah, para impedir Damien de lançar todas as armas contra o mundo. O time descobre que Darhk construiu um novo mundo debaixo da terra (mantendo Thea lá) para quando o mundo ser destruído, ele reconstruir do seu jeito. P#ta plano hein. Felicity consegue impedir os mísseis de chegarem aos seus alvos, porém, um continua vindo e ela é obrigada a desviar sua rota para um lugar menos habitado. Coitados. Nos flashbacks, Reiter tá bem fodão com o mesmo ídolo que Darhk possuirá depois e Oliver, junto de sua amiga Taiana, tentam fugir dele. Os dois conseguem roubar o ídolo e o mesmo começa a afetar Taiana.

Debaixo da terra, Diggle e o Arqueiro Verde tentam resgatar Thea, que foi drogada por seu pai, e impedir os planos de Damien. Mas o vilão Anarquia fode tudo e tudo vai pelos ares. Ruvé morre no processo, Oliver consegue tirar todos de lá e levá-los em segurança para cima, mas ainda não acabou. No season finale, 15 mil mísseis são lançados e o time Arrow só tem 2 horas para impedir que os mesmos caiam em seus alvos, porém, um está bem perto de Star City. Felicity e seu amigo Curtis conseguem desviá-lo da cidade. Depois ela rastreia a localização do seu ex-namorado, que está sendo obrigado a trabalhar para Damien com o objetivo de derrubar os mísseis, mas muda de ideia depois de sua ex falar com ele. Deixando assim Oliver, Diggle, Thea, Lyla e um grupo de pessoas entrarem em combate contra Darhk e um grupo de Fantasmas. Claro que o vilão perde e acaba morto por Oliver com uma flechada no coração. No fim, Diggle, Quentin e Thea pegam o beco, mas Felicity fica para ajudar Oliver no futuro. Nos flashbacks finais, Oliver é obrigado a matar Taiana por causa do que o ídolo está mexendo com sua mente e Reiter também é morto. Amanda Waller chega para levar o ídolo e Oliver parte (para a Rússia futuramente) para cumprir sua promessa.

Esse é o resumo geral da 4ª temporada de "Arrow" e como podem ver, muitas coisas aconteceram e duas delas (a morte de Laurel e a novela mexicana com Felicity) deixaram os fãs mais xiitas bastante nervosos. Oliver continua com seus problemas/dilemas que cortam o coração de quem assiste. Roteiristas, ou vocês devolvam a série pro caminho que estava decolando na segunda temporada ou o negócio vai ficar sério. As pessoas já dizem há tempos que não é uma série do Arqueiro Verde e sim do Batman de Verde, pois alguns vilões são do Homem-Morcego e algumas atitudes do heroi também. Tirem essa palhaçada de novela mexicana, coloquem o Glades de volta na história e por favor, parem de matar personagens que a maioria dos fãs amam, isso só faz piorar. Algumas cenas de ação foram mal elaboradas e que parecia ridículo, chega de enchimento de linguiça com vilões de quinta categoria (que em outras séries da CW fazem) e resolvam tudo na 5ª temporada, pois os fãs não aguenta mais. O vilão foi legal, okay, mas quando Arrow passou para além da imaginação o bagulho ficou estranho. Talvez desse pra resolver de uma outra maneira, mas parece que os roteiristas estavam fumando um baseado quando decidiram colocar o Oliver atrás da "luz e esperança" que só a magia podia dar.
Nota: 7,5.
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quinta-feira, 26 de maio de 2016

The Flash: Season 2 - A Resenha

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Este post contém spoilers da temporada.

O segundo ano do velocista escarlate terminou na última terça (24) e com um grande gancho pro ano seguinte que irei falar mais na frente. Alguns se perguntarem se foi melhor do que a primeira temporada, realmente foi e com algo a mais, porém, a série continua (e sempre irá) ter pequenos defeitos, mas não transforma a mesma em algo ruim.

Farei esta resenha um pouco diferente. Darei um resumo geral da temporada e depois direi o que achei. Começando imediatamente após o fim da primeira, vemos que o Flash e o Nuclear salvaram a cidade da temida singularidade que ia destruir o mundo, mas isso custou a vida de Ronnie e consequentemente deixando Caitlin devastada. O vilão do episódio, Esmaga-Átomo, até tenta acabar com o velocista, mas não consegue (obviamente) e ainda diz que foi mandado por Zoom para matá-lo. Já no final, um homem aparece na STAR Labs dizendo que é (um tal de) Jay Garrick e que o mundo está em grande perigo. E Barry passa a confiar no seu novo amigo com o objetivo de defender o destino da humanidade.

Jay também diz que há várias realidades alternativas e que ele veio de uma delas (da Terra-2) e que estava lutando contra o maligno Zoom quando foi trazido para a Terra-1 (a de Barry). Enquanto isso, Dr. Stein (que ainda não viajou no tempo com o Capitão Rip) e Cisco tentam fechar os portais que dão para outros mundos e descobrem que um deles está no Laboratório, um novo interesse amoroso surge (Patty Spivot), a volta de Harrison Wells e o ataque de um tubarão gigante que iria matar Barry a mando de Zoom. E quem o salva no ato? O próprio Wells. Que explica o motivo de estar ali (pois na temporada anterior, o Flash-Reverso possuía o corpo do Wells, mas na verdade era Eobard Thawne) porque é o responsável por criar os metahumanos na Terra-2, assim como Zoom e precisa detê-los.

Depois de um tempo, Flash e sua equipe armam um plano para impedir os planos diabólicos de Zoom, mas vai tudo água a´baixo e o vilão deixa o heroi incapacitado momentaneamente (Barry não sente as pernas). Fica pior quando o Gorila Grodd reaparece e eles precisam se virar sem a ajuda de Allen. E aí vem uma reviravolta da série. Descobrimos que Harry e Zoom se conhecem e o vilão está com a filha dele e que precisa de uma coisa: A velocidade do Flash. E em troca devolveria Jesse (a filha). Durante todo esses problemas, Joe descobre ter um filho chamado Wally (será que vai virar um velocista?), Barry recupera a sua velocidade, porém, não está rápido o suficiente e por causa disso Iris sofre um acidente.

Aí Barry, Cisco e Wells têm a ideia de fechar todas os portais, menos um que está no laboratório, assim eles vão até a Terra-2 para ter mais informações sobre Zoom, mas acabam encontrando os sósias de Caity e Ronnie, agora como os vilões Nevasca e Deathstorm e eles matam o pai de Iris, que é um cantor e não um policial. Cisco encontra seu sósia, que também um vilão e chama-se Reverb. Os 3 vilões se aliam para matar o Flash, mas Zoom chega impedindo, já que o quer vivo, e assassina Reverb e Deathstorm, deixando Nevasca viva e sequestra Barry. Zoom percebe que Wells está na Terra-2 e tenta encontrá-lo, mas o mesmo está com um plano de salvar o velocista vermelho e conseguem, porém, há um prisioneiro no esconderijo do vilão e Barry promete resgatá-lo.

No meio termo, descobrimos que Jay Garrick na verdade se chama Hunter Zolomon e é ninguém menos do que Zoom e isso destrói Barry por completo, mas não desiste de tentar pegar o vilão mais uma vez. E mais uma vez não consegue. Zoom ameaça matar a todos a menos que Barry entregue sua velocidade. E ele o faz. Flash fica novamente sem seus poderes, Zoom fica mais forte e ainda sequestra Caitlin. Na tentativa de recuperar os poderes de Barry, Wells e Cisco bolam um plano (meio que perigoso) e aos 45 do 2º tempo, Barry concorda, mas dá tudo errado e o nosso heroi é vaporizado.

Mas o que ninguém sabia é que Barry foi levado para (o mundo) a Força da Aceleração e lá ele tem uma missão: Se quiser seus poderes de novo, precisará capturar um velocista que passa por lá. Enquanto isso, Wells, Cisco e o resto do time tentam deter o Tony Woodward zumbi. Cisco tem uma vibração onde vê Barry e tem uma ideia de como buscá-lo, mas no ato o heroi não escolhe voltar e sim deter o velocista.

Depois de conseguir completar sua missão, Barry retorna à Terra-1 com seus poderes apenas para encarar o exército de metahumanos de Zoom. Mas Flash consegue detê-los facilmente, porém, uma nova vilã surge. Chamada de Sereia Negra, ela é a sósia de Laurel Lance, a Canário Negro, e tem um poder mais forte do que CN. No final das contas, ela é presa e quando todos comemoram, Zoom aparece e rapta o pai de Barry e o mata na sua frente. Detalhe, na antiga casa onde a mãe dele também morreu. Aí chegamos no season finale.
Barry fica putaço (óbvio) e persegue Jay até um beco. Ele pensa em hesitar em matá-lo quando outro Jay aparece e mata a sua "cópia", chamada de remanescente do tempo (criada quando você viaja no tempo). Barry fica com mais ódio ainda e é mantido preso contra sua vontade pelo time Flash, que bolam um plano de impedir os planos de Zoom de uma vez por todas. Mas dá errado e Joe é levado para a Terra-2 junto com o vilão. Wally, depois de descobrir os planos do time Flash, solta Barry e todos decidem acatar o pedido do vilão (que havia feito momentos antes) de ter uma corrida com o nosso heroi. Descobrimos que o prisioneiro que Jay mantém na Terra-2 é o verdadeiro Jay Garrick. Zoom o sequestrou e (como qualquer louco) roubou a sua identidade para ser heroi e vilão da Terra-2. Também sabemos realmente o plano dele que envolve em destruir todas as Terras alternativas com um pulsar de uma máquina chamada Magnetar. Depois de um momento de tensão, Barry cria o seu remanescente do tempo, solta Joe, luta contra Zoom e o impede de concluir seu plano do mal. Quando finalmente vai matá-lo, Barry vê que os (dementadores?) Espectros do Tempo aparecem para levar Jay (por ter quebrados várias regras da Força da Aceleração) e o levam, sem antes deixá-lo com um rosto bastante deformado.

Chegando no finalzinho do episódio, descobrimos que o verdadeiro Jay Garrick é o sósia do pai de Barry. Ele leva Wells e sua filha à Terra-2 para depois ser levado á Terra-3. Barry (finalmente) beija Iris, mas pede um tempo para si. Esse tempo é nada menos do que voltar no tempo e salvar sua mãe de ser morta pelo Flash-Reverso. O episódio acaba aí, mas nós sabemos no que vai dar. O famoso Flashpoint ou Ponto de Ignição, onde Flash volta sem poderes e o mundo está um caos, só acho que não irão adaptar igualzinho ao desenho-filme onde Aquaman e Mulher-Maravilha estão descendo a peia um contra o outro, o Batman é o Thomas Wayne e sua mulher o Coringa, Flash-Reverso está vivo e mais forte, etc. Ou seja, da forma que for melhor de adaptar, vai dar merda de qualquer jeito, Barry só não sabe ainda.

No geral, a segunda temporada de Flash foi com certeza melhor do que a primeira (que começou lenta, mas terminou foda) e incrivelmente Iris deixou de ser uma personagem chata. Todos estão muito bem em seus papéis e até personagens novos como Jesse e Patty deram uma boa incrementada (só não gostei da Patty ter saído). O único problema da série são o enchimento de linguiça com episódios sem nexo com a trama geral onde são jogados vilões de segunda para deter o velocista escarlate. Ah, os efeitos especiais ora são bons ora são patéticos. Fora isso, está tudo ótimo. A história foi bem mais complexa do que da 1ª temporada e quando envolve viagem no tempo aí que fica complicado mesmo, os personagens tiveram seus núcleos dramáticos mais desenvolvidos, adorei ver a forma como o ator Teddy Sears (Falso Jay Garrick/Hunter Zolomon/Zoom) interpretou 2 papéis diferentes (o cara foi foda) e muitas referências surgiram, então espero que na 3ª temporada algumas delas façam mais sentido.
Nota: 9,5
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sábado, 21 de maio de 2016

Legends of Tomorrow: Season 1 - A Resenha

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Este post contém spoilers da temporada.

"Legends of Tomorrow", série derivada de "Arrow" e "Flash" criada para (dinheiro?) expandir o universo da DC Comics na TV chegou ao fim nesta quinta (19), mas a pergunta que ficou é: Ela foi boa o suficiente? Os personagens dão conta? Vale a pena assistir?

Para quem não sabe, a série conta a história do viajante no tempo, Rip Hunter, que monta um time de elite (não a Tropa. Piada me#@) composta por Ray Palmer (o Átomo e ex-Superman), Sara Lance (Canário Branco agora), Professor Martin e Jefferson (Nuclear), Leonard Snart (Capitão Frio), Mick Rory (o Heat Wave), Kendra Summers e Carter Hall (Mulher-Gavião e... Gavião Negro) para caçar o temido vilão (e imortal, diga-se de passagem) Vandal Savage, que, em 2166, matou sua mulher e filho. E ainda conquistou o mundo como um verdadeiro tirano. Essa é a premissa básica de LOT e antes de tudo, não irei relembrar coisas que envolvem viagem no tempo porque dá um nó legal na cabeça, mas não se preocupem, não precisarão saber disso para este post.

Em primeiro lugar, a série tem seus bons e maus momentos. A trama pode ser um pouco complexa as vezes, mas se você pega o ritmo depois dos primeiros episódios. O elenco possui uma boa química devido aos seus surgimentos em "Arrow" e "Flash" e aqui só melhora. O que não posso dizer da atriz Ciara Renée (a Mulher-Gavião), mas isso falarei depois.

Mas (para a equipe) há um outro problema. Se assistem "Arrow" e "Flash" irão saber, mas pra quem não vê, Savage, Kendra e Carter possuem uma ligação. Isso vem lá do Egito Antigo, quando Chay-Ara (Kendra) e Khufu estão no maior love quando Hath-Set (Savage) aparece pra f#der tudo. Ele meio que tinha uma paixonite por ela, mas para continuar mais forte ele precisa matá-los com uma adaga amaldiçoada. Várias vezes. Umas um milhão de vezes. Através do tempo. Por quê? Porque Chay-Ara e Khufu sempre reencarnam (por conta da magia envolvendo a adaga que os matou) e Savage sempre vai atrás deles. E somente ela pode matá-lo. Depois que os episódios vão passando, você começa a pegar raiva do Vandal (ele é um fdp mesmo) e torce pro filho da mãe ser morto logo, mas é difícil...
Vamos falar de outras coisas agora, se você gosta de referências (e que não seja o Capitão América e nem o Cisco Ramon) provavelmente irão se deliciar com elas, principalmente no episódio 6, 7 e 11 (Star City 2046, Marooned e The Magnificent Eight), onde ação, aventura e ficção nunca ficaram tão bem juntas. Vemos um velho Oliver Queen sem braço (onde será que vi isso? Ah no...), no episódio seguinte uma (bela) homenagem ao seriado dos anos 60 que conquistou uma geração, Star Trek, numa trama envolvendo piratas espaciais e por último o velho-oeste com Jonah Hex (bem melhor do que no filme com Josh Brolin) ainda que o episódio não tenha sido tããão bom, mas foi bem bacana ver o time se virando com a ajudinha de Hex. Ah, já mencionei que existem Mestres do Tempo? Oh o conceito deles é muito legal, até que resolvem não ajudar o nosso querido Rip Hunter para salvar sua família. Por isso ele quis juntar o time de elite, entenderam? Pois é. E como eu esqueci de falar do Boba Fett da série (segurou mais essa?), Cronos (foto abaixo), um caçador de recompensa recrutado pelos Mestres do Tempo para (matar?) evitar que Rip volte no tempo para salvar sua família, coisa que os MdT não permitiram.


LOT tem boas cenas de ação bem coreografadas, mas quando no quesito efeitos especiais, fica devendo um pouco. Eu sei que séries de TV não tem um grande orçamento (principalmente quando envolvem super-heróis), mas até Flash tem efeitos melhores (se bem que as vezes parece gráficos de Playstation 2). No episódio 13 (Leviathan) você percebe isso quando Ray fica gigante (também já vi isso em algum lugar, num filme da Mar...). É estranho, mas fazer o quê?

Uma coisa bacana de se ver são as viagens no tempo que Rip e sua equipe dão, as batalhas espaciais envolvendo-as, os anos 50 e um Martin mais jovem, a tensão quando a Waverider (espaçonave de Rip) fica bem ferrada e assim sem poder escapar dos vilões pelo tempo e etc. Mas algo que me deixou nervoso foi a atuação de Ciare Renée (Mulher-Gavião), peeeense numa atriz ruim. Tudo bem que os outros não são dignos de levar um Oscar, mas eles fizeram bem seus papéis, até mesmo o brutamontes do Mick.
Ainda bem que ela (e Khufu) sairá da série (mas pode voltar depois) para passar um tempo com seu love. Eu não conseguia ver a Mulher-Gavião naquela mulher, simplesmente não dava. Até que ela tentou, pois em alguns episódios Ciare estava melhor, mas não foi por muito tempo. E o que foi aquele romance com Ray Palmer? Não engoli (além de perder a mulher pro Carter no final disso tudo). Se ela voltar espero que melhore a sua atuação (como a Iris está fazendo em "Flash"), porque tá difícil. Outro ponto que me deixou dividido foi a morte de Leonard Snart. Entendo que foi uma atitude de heroi em se sacrificar pelo time (no episódio 15) para a destruição do Oculus (usado pelos Mestres do Tempo para manipular o tempo, levando Savage ao poder e a morte da família de Rip), mas não sei, eu gostava dele... E olha que nem mencionei o fato da temporada encher muita linguiça, não precisava de 16 episódios, 13 estava de bom tamanho.


Chegando no season finale, Rip e sua equipe têm um plano para deter Vandal Savage de uma vez por todas. Envolve matá-lo 3 vezes, mas como assim? Em determinado momento do episódio, Savage retira sangue de Kendra e Carter, do qual ele precisa para ativar a tecnologia dentro do meteoro que os deu seus poderes (meteoros esses que caíram na época do Egito Antigo). Ao ativar essa tecnologia, ele pode viajar no tempo e, detonando o meteoro em três momentos diferentes da história, apagar a própria história. Por isso, o time se divide para acabar com o vilão em 3 anos diferentes (1958, 1975 e 2021). Kendra mata Vandal em 2021 com uma facada no peito, Mick ateia fogo nele em 1958, e Sara Lance quebra o pescoço do vilão em 1974. Dois dos meteoros são "jogados para escanteio", mas um deles ainda está prestes a explodir. Rip, sem o consentimento dos herois legendários, leva o meteoro para o Sol. Mas nem ele e nem Gideon (a inteligência artificial da nave) querem morrer, então eles voltam no tempo para deixar que somente o objeto exploda no Sol. Depois de tudo isso, Rip oferece um lugar para todos que queiram aventurar-se com ele. Aí, o gancho perfeito surge.

Quando Rip e sua equipe estão quase partindo para mais uma aventura, eis que surge a Waverider (do futuro) descendo rapidamente e "pousando" com tudo. Todos estão confusos sobre o que acabarem de ver e, principalmente, ao verem um tal de Rex Tyler (foto acima) avisando para que eles não entrem na nave ou irão morrer. O time fica mais confuso ainda quando ele diz que os próprios o mandaram ali e o mais legal disso tudo... É que Rex Tyler é um membro da Sociedade da Justiça da América. POOOORRAAAA QUE FODA!!! Espero que mais da SJA seja mostrada na segunda temporada.
Nota: 8



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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Agents of SHIELD: Season 3 - A Resenha

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 Este post contém spoilers.

A terceira temporada de "Agents of SHIELD" acabou nesta terça-feira (17) e como toda season finale, deixou um gancho (geralmente a cena pós-créditos) que, pode não ser melhor do que da 2ª temporada, mas deixou os fãs ansiosos pela 4ª. E uma pergunta que não quer calar surgiu com o tempo: MAOS é a melhor série de TV com temática super-heroi? E a resposta (pelo menos pra mim) é sim.

Depois de um segundo ano incrível, eu achei que a trama da série iria decair um pouco, mas logo percebi que estava bastante enganado. O tema central da nova temporada seria sobre os Inumanos, personagens que já apareceram na segunda metade do 2º ano e, mesmo com o Presidente da Marvel Studios bolado por eles terem sido usado em MAOS, eles seguraram muito bem os 22 episódios. Coisa difícil de se ver hoje em dia. Diferente de "Arrow" e "Flash", não houve um episódio apenas sobre um mero vilão da semana e, se houve, era essencial para a trama geral da temporada. Ponto positivo para Coulson e Cia.

Resumindo tudo, depois de sabermos o que aconteceu com Simmons (pois a mesma foi sugada pelo monolito no final da 2ª temporada) o time faz de tudo para resgatá-la do planeta desconhecido. Passado isso, Coulson, agora com uma mão biônica (criada por Fitz), precisa combater a Hidra (liderada por Gideon Mallick) novamente e acabar com ela de uma vez por todas. Ainda mais quando descobrimos que a organização do mal quer entrar num portal com um único objetivo: trazer um antigo e poderoso inumano para aliar-se à Hidra e dominar o mundo. É basicamente isso. Porém, o misterioso vilão tem seus próprios planos e aos poucos vai obtendo sucesso. E finalmente Ward morre. Há muito tempo eu desejava isso e Coulson é o responsável por deixar os fãs mais felizes. O diretor o mata no planeta onde Simmons estava presa. Mas nem tudo é um mar-de-rosas.

Enquanto a SHIELD comemora o sucesso da missão (junto da morte de Ward), Gideon Mallick recebe a visita de ninguém menos que... Ward. Só que possuído por uma espécie de parasita. Lembram do vilão inumano que a Hidra iria trazer? Bem, era ele (vide a foto do lado esquerdo, onde mostra a sua verdadeira forma). Chamado de Colmeia (não confundir com a Colmeia de "Arrow"), além do cara poder comer pessoas para ficar mais forte (você não leu errado. Como ele volta no corpo de Ward e o mesmo aparenta estar bem fraco, servem humanos para que ele coma e fique um Léo Stronda) ele pode usar seus poderes para infectar outros inumanos e usá-los como seus aliados para seu plano de mestre, como num Complexo de Messias. E isso acontece com a nossa querida Skye, ops, Daisy. Ao mesmo tempo vemos a chegada de novos inumanos como: Iôiô (o mercúrio que deu certo), Lincoln (o boy da Daisy), Giyera (e a arte de levitar objetos e tê-los ao seu favor), Hellfire (o nome já diz tudo), a volta de Creel e o monstruoso Lash (que é o ex da May), a morte de Mallick, as saídas de Bobbi e Hunter (Bem emocionante. Eu não queria que eles saíssem), a manipulação de Daisy pelo Colmeia, as consequências de quando ela consegue escapar de suas garras e as visões que a ex-Skye tem que mostram o futuro (e uma delas sobre a morte de alguém da equipe).

Chegando no esperado season finale, Colmeia revela seu plano de mestre e a equipe corre contra o tempo para detê-lo. Afinal, uma parte gigantesca do mundo pode ser transformada em inumanos (e da pior qualidade) e comandada por um alien que parece mais o Davy Jones. Daisy (bem debilitada devido ter sofrido uma "lavagem cerebral" e achar que as merdas que fez foram culpa dela) tenta se sacrificar pelo time para levar um míssil com o patógeno alien e o Colmeia direto ao mundo de estrelas e planetas (é o espaço, pra quem não entendeu), mas Lincoln (ferido por Hellfire momentos antes) é mais rápido e chega na frente de Daisy. Daí vemos a pobre garota tentando salvar seu querido namorado da morte, mas não há o que fazer e o quinjet explode. O que já estava partido acabou quebrando e infelizmente a nossa Daisy parece não ter mais um propósito de viver... Eis que me enganei novamente.

6 meses depois e descobrimos que Coulson não é mais o diretor da SHIELD e que Daisy está foragida e sendo caçada. Na cena "pós-créditos", vemos o Dr. Radcliffe (esqueci de falar dele. Ele é um grande cientista que foi obrigado a criar inumanos para o Colmeia) meio que transformando sua inteligência artificial AIDA em um LMD (Life Model Decoy), uma espécie de andróide. Será um novo Ultron vindo aí? Brincadeira. Bem, contada toda a temporada, eu queria falar sobre outras coisas que me deixaram feliz. Finalmente Fitz-Simmons estão em um relacionamento (S2) e inclusive já... Huum, é... Pois é. A química entre Coulson e o resto dos personagens é incrível, as cenas de ação bem executadas de acordo com seus limites e alguns episódios ESPETACULARES como o capítulo 17, "The Team", que gera uma tensão e suspense que te faz pensar: "Isso é MAOS? Sério? Que legal".
É por tudo isso e muito mais que não pude dizer (porque lembrar de tudo é sacanagem) que a terceira temporada de "Agents of SHIELD" leva uma:
Nota: 10.


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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Capitão América: Guerra Civil - A Resenha

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Este post contém spoilers, mas lá pro final, don't worry.

É, eu sei que o filme estreou há quase uma semana, mas eu quis esperar o hype abaixar para poder fazer a minha resenha sobre a obra mais esperada do ano. Se é o melhor filme da Marvel? É melhor que "O Soldado Invernal?" Tudo isso e mais abaixo.
Como de praxe em resenhas, contarei a sinopse do filme, mas acho que a maioria já sabe. Enfim, depois de uma m#rda ter acontecido sob o comando do Capitão América, o governo cria um órgão para supervisionar os Vingadores e o super time de heróis se divide em dois. Um liderado por Steve Rogers e seu desejo em manter os Vingadores livres para defender a humanidade sem interferência do governo, e o outro que segue a surpreendente decisão de Tony Stark em apoiar o governo na fiscalização de seus atos. Sinopse estabelecida, vamos para as minhas impressões.
CA:GC é um filme muito bom e competente, mas não é por isso que não tem defeitos. Porém, falarei primeiro das coisas boas e sem spoilers. No quesito atuações, Chris Evans e Robert Downey Jr. dão um show a parte porque era esperado que seus personagens desse uma "evoluída", já que se trata de uma guerra civil (será mesmo?).
O resto do time dos vingadores 2.5 também possuem bons papéis, mas alguns merecem destaques como: Feiticeira Escarlate vivendo um grande dilema, Pantera Negra como um fucking badass de Wakanda, (finalmente) Homem-Aranha definitivo (mesmo que precisemos do filme solo para confirmar de vez) com um Tom Holland engraçado e muito carismático e por fim a Viúva Negra, que todos já conhecem dos outros filmes, mas neste aqui, ela dá um gás nas cenas de luta que você fica de cair o queixo. Tudo graças a direção dos irmãos Russo. Que caras fodas. Eles sabem como filmar cenas de ação no melhor estilo dos filmes do Jason Bourne, com aquela câmera na mão, tremida e frenética, mas que deixa você a par de tudo que está acontecendo. E o que é aquela cena da batalha no aeroporto? Vários super-herois brigando entre si, mas nada fica confuso. Confesso que fiquei com um sorriso de orelha a orelha de tanta felicidade. Não é apenas essa cena que é foda, todas as outras (que estão no trailer) são bem filmadas, misturando efeitos práticos (sempre bem vindos) com CGI, casando perfeitamente na maioria das cenas.
Chegou a hora da zona de spoilers. Se você não viu o filme, o que ainda está fazendo aqui? Você é louco ou não liga? Brincadeira gente, mas se você quer saber mesmo assim, boa sorte.
Lá vai...
Eu avisei...
Tem certeza disso?
Depois não diga que não avisei...
Em 3...
2...1.

Algumas coisas do filme me deixaram meio "Bleh, meh", e vocês entenderão o motivo, já concordar eu não sei. Estava falando dos efeitos visuais do filme que foram muito bons, mas na cena do aeroporto, pouquíssimas vezes o CGI ficou mal renderizado, como o Tony de armadura sem o capacete e o Homem-Aranha quando vai segurar o braço de metal do Bucky. Mas nada que prejudique a obra. Outro ponto negativo foi o tom do filme. Ora era sério, ora era engraçado. Decidam-se. Sei que a Marvel adora colocar humor no filme, mas este deveria ser mais sério, trata-se de GUERRA CIVIL (que nem foi, estava mais pra lutinha civil), ou seja, a cena do aeroporto tinha que ser dramática, mas não foi. "Mas Davi, como iria ser séria se o Aranha e o Formiga estavam lá?".  Eu entendo isso porque pensei sobre isso. Eu não leio muitos quadrinhos e não li GC, mas acho que nela as coisas eram bem mais sombrias e escrotas.
 E o que dizer do vilão? Que plano merda foi aquele? Entendo que Zemo (só Zemo, sem Barão no nome e sem ser alemão e sim sokoviano) queria se vingar por ter perdido sua família, mas podia ser qualquer pessoa que perdeu entes queridos como "vilão". Podia ser aquela mãe no começo do filme que mostra a foto do filho que morreu na batalha de sokovia em "Vingadores 2" a Tony Stark. Matou os outros 5 Soldados Invernais fodões que existiam só pra ver Rogers e Stark se matarem? Se tu fosse macho, já que ia se matar depois mesmo, deixasse os cinco lutarem contra os "herois", ia ser muito mais foda. Ou já que os matou, até achei que ia usar os poderes deles em si (não sei como, mas pensei nisso na hora). A Marvel continua seu problema com vilões, tirando o Loki. Poderia ser qualquer um e não desperdiçar Zemo, mas eles não aprendem.
Outro ponto que desperdiçaram foi o vilão Ossos Cruzados no começo do filme. Luta um pouco com o Capitão e puff... Morre. Precisava morrer logo? Sei que era o motivo inicial para o futuro embate entre os Times Stark e Rogers, mas achei que ele seria aproveitado em um outro filme. E aquele final hein? As pessoas reclamam do "o nome da sua é Martha?", mas o fim desse filme foi uma picada de abelha na bunda. Depois da dramática luta entre Homem de Ferro, Capitão América e Soldado Invernal (essa briga foi muito boa), os 2 primeiros meio que se perdoam por meio de uma carta? Puta que pariu!!!
Calma Davi, calma. Estão vendo porque deixei o hype abaixar? Senão eu daria 10 pro filme. Respondendo as perguntas do início do post: É o melhor filme da Marvel? Ainda não, mas é bom.
É melhor do que "O Soldado Invernal"? Também não, mas não fica muito atrás.
Nota: 8,5.
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