sábado, 21 de maio de 2016

Legends of Tomorrow: Season 1 - A Resenha

Este post contém spoilers da temporada.

"Legends of Tomorrow", série derivada de "Arrow" e "Flash" criada para (dinheiro?) expandir o universo da DC Comics na TV chegou ao fim nesta quinta (19), mas a pergunta que ficou é: Ela foi boa o suficiente? Os personagens dão conta? Vale a pena assistir?

Para quem não sabe, a série conta a história do viajante no tempo, Rip Hunter, que monta um time de elite (não a Tropa. Piada me#@) composta por Ray Palmer (o Átomo e ex-Superman), Sara Lance (Canário Branco agora), Professor Martin e Jefferson (Nuclear), Leonard Snart (Capitão Frio), Mick Rory (o Heat Wave), Kendra Summers e Carter Hall (Mulher-Gavião e... Gavião Negro) para caçar o temido vilão (e imortal, diga-se de passagem) Vandal Savage, que, em 2166, matou sua mulher e filho. E ainda conquistou o mundo como um verdadeiro tirano. Essa é a premissa básica de LOT e antes de tudo, não irei relembrar coisas que envolvem viagem no tempo porque dá um nó legal na cabeça, mas não se preocupem, não precisarão saber disso para este post.

Em primeiro lugar, a série tem seus bons e maus momentos. A trama pode ser um pouco complexa as vezes, mas se você pega o ritmo depois dos primeiros episódios. O elenco possui uma boa química devido aos seus surgimentos em "Arrow" e "Flash" e aqui só melhora. O que não posso dizer da atriz Ciara Renée (a Mulher-Gavião), mas isso falarei depois.

Mas (para a equipe) há um outro problema. Se assistem "Arrow" e "Flash" irão saber, mas pra quem não vê, Savage, Kendra e Carter possuem uma ligação. Isso vem lá do Egito Antigo, quando Chay-Ara (Kendra) e Khufu estão no maior love quando Hath-Set (Savage) aparece pra f#der tudo. Ele meio que tinha uma paixonite por ela, mas para continuar mais forte ele precisa matá-los com uma adaga amaldiçoada. Várias vezes. Umas um milhão de vezes. Através do tempo. Por quê? Porque Chay-Ara e Khufu sempre reencarnam (por conta da magia envolvendo a adaga que os matou) e Savage sempre vai atrás deles. E somente ela pode matá-lo. Depois que os episódios vão passando, você começa a pegar raiva do Vandal (ele é um fdp mesmo) e torce pro filho da mãe ser morto logo, mas é difícil...
Vamos falar de outras coisas agora, se você gosta de referências (e que não seja o Capitão América e nem o Cisco Ramon) provavelmente irão se deliciar com elas, principalmente no episódio 6, 7 e 11 (Star City 2046, Marooned e The Magnificent Eight), onde ação, aventura e ficção nunca ficaram tão bem juntas. Vemos um velho Oliver Queen sem braço (onde será que vi isso? Ah no...), no episódio seguinte uma (bela) homenagem ao seriado dos anos 60 que conquistou uma geração, Star Trek, numa trama envolvendo piratas espaciais e por último o velho-oeste com Jonah Hex (bem melhor do que no filme com Josh Brolin) ainda que o episódio não tenha sido tããão bom, mas foi bem bacana ver o time se virando com a ajudinha de Hex. Ah, já mencionei que existem Mestres do Tempo? Oh o conceito deles é muito legal, até que resolvem não ajudar o nosso querido Rip Hunter para salvar sua família. Por isso ele quis juntar o time de elite, entenderam? Pois é. E como eu esqueci de falar do Boba Fett da série (segurou mais essa?), Cronos (foto abaixo), um caçador de recompensa recrutado pelos Mestres do Tempo para (matar?) evitar que Rip volte no tempo para salvar sua família, coisa que os MdT não permitiram.


LOT tem boas cenas de ação bem coreografadas, mas quando no quesito efeitos especiais, fica devendo um pouco. Eu sei que séries de TV não tem um grande orçamento (principalmente quando envolvem super-heróis), mas até Flash tem efeitos melhores (se bem que as vezes parece gráficos de Playstation 2). No episódio 13 (Leviathan) você percebe isso quando Ray fica gigante (também já vi isso em algum lugar, num filme da Mar...). É estranho, mas fazer o quê?

Uma coisa bacana de se ver são as viagens no tempo que Rip e sua equipe dão, as batalhas espaciais envolvendo-as, os anos 50 e um Martin mais jovem, a tensão quando a Waverider (espaçonave de Rip) fica bem ferrada e assim sem poder escapar dos vilões pelo tempo e etc. Mas algo que me deixou nervoso foi a atuação de Ciare Renée (Mulher-Gavião), peeeense numa atriz ruim. Tudo bem que os outros não são dignos de levar um Oscar, mas eles fizeram bem seus papéis, até mesmo o brutamontes do Mick.
Ainda bem que ela (e Khufu) sairá da série (mas pode voltar depois) para passar um tempo com seu love. Eu não conseguia ver a Mulher-Gavião naquela mulher, simplesmente não dava. Até que ela tentou, pois em alguns episódios Ciare estava melhor, mas não foi por muito tempo. E o que foi aquele romance com Ray Palmer? Não engoli (além de perder a mulher pro Carter no final disso tudo). Se ela voltar espero que melhore a sua atuação (como a Iris está fazendo em "Flash"), porque tá difícil. Outro ponto que me deixou dividido foi a morte de Leonard Snart. Entendo que foi uma atitude de heroi em se sacrificar pelo time (no episódio 15) para a destruição do Oculus (usado pelos Mestres do Tempo para manipular o tempo, levando Savage ao poder e a morte da família de Rip), mas não sei, eu gostava dele... E olha que nem mencionei o fato da temporada encher muita linguiça, não precisava de 16 episódios, 13 estava de bom tamanho.


Chegando no season finale, Rip e sua equipe têm um plano para deter Vandal Savage de uma vez por todas. Envolve matá-lo 3 vezes, mas como assim? Em determinado momento do episódio, Savage retira sangue de Kendra e Carter, do qual ele precisa para ativar a tecnologia dentro do meteoro que os deu seus poderes (meteoros esses que caíram na época do Egito Antigo). Ao ativar essa tecnologia, ele pode viajar no tempo e, detonando o meteoro em três momentos diferentes da história, apagar a própria história. Por isso, o time se divide para acabar com o vilão em 3 anos diferentes (1958, 1975 e 2021). Kendra mata Vandal em 2021 com uma facada no peito, Mick ateia fogo nele em 1958, e Sara Lance quebra o pescoço do vilão em 1974. Dois dos meteoros são "jogados para escanteio", mas um deles ainda está prestes a explodir. Rip, sem o consentimento dos herois legendários, leva o meteoro para o Sol. Mas nem ele e nem Gideon (a inteligência artificial da nave) querem morrer, então eles voltam no tempo para deixar que somente o objeto exploda no Sol. Depois de tudo isso, Rip oferece um lugar para todos que queiram aventurar-se com ele. Aí, o gancho perfeito surge.

Quando Rip e sua equipe estão quase partindo para mais uma aventura, eis que surge a Waverider (do futuro) descendo rapidamente e "pousando" com tudo. Todos estão confusos sobre o que acabarem de ver e, principalmente, ao verem um tal de Rex Tyler (foto acima) avisando para que eles não entrem na nave ou irão morrer. O time fica mais confuso ainda quando ele diz que os próprios o mandaram ali e o mais legal disso tudo... É que Rex Tyler é um membro da Sociedade da Justiça da América. POOOORRAAAA QUE FODA!!! Espero que mais da SJA seja mostrada na segunda temporada.
Nota: 8



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