quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Dunkirk - A Resenha

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Este post não contém spoilers.

A história de "Dunkirk" conta sobre a Operação Dínamo, mais conhecida como a Evacuação de Dunquerque, soldados aliados da Bélgica, do Império Britânico e da França são rodeados pelo exército alemão e devem ser resgatados durante uma feroz batalha no início da Segunda Guerra Mundial.

O novo longa de Christopher Nolan ("Interestelar") talvez já possa ser chamado de obra-prima. O décimo filme de sua carreira é uma nova empreitada, já que o diretor britânico já passou por uma trilogia do Batman, uma ficção científica no espaço e uma aventura sobre sonhos. A tentativa de Nolan agora é no gênero da guerra e, mais uma vez, obteve êxito.

Apesar de ser esse gênero, ele classifica sua obra como um suspense e ele está certíssimo. O filme é encarregado de tanto suspense que você irá levar sustos (sim, jumpscares) por causa dos tiros (e também porque o som é altíssimo), porém, não é só por isso. O desespero toma conta dos soldados ao longo dos 106 minutos de duração e chega a ser enervante e excruciante de ver.

Atribuída por uma trilha sonora composta por Hans Zimmer (mais uma colaboração com Nolan e mais uma vez fantástica), seu coração palpitará no ritmo dos tiques de relógio e batidas frenéticas de se sentir nervoso, agitado e inquieto (destaque para Supermarine). Assim como os efeitos sonoros dos tiros, a trilha lhe fará saltar da cadeira tantas vezes que você perderá as contas.

Muitas pessoas (bote muitos nisso) reclamaram do roteiro de Christopher Nolan e não digo das polêmicas envolvendo os franceses, indianos e whitewahsing, e sim da falta de emoção e de desenvolvimento dos personagens do longa. Eu discordo completamente de que a ausência disso não faz o filme ser perfeito, pelo contrário, o torna mais grandioso.

Como o longa se divide em 3 áreas (o molhe, o mar e o ar), seria impossível detalhar todos os personagens a não ser que a duração fosse de 3 horas, mas Nolan não queria isso. Ele queria retratar apenas a tentativa de sobrevivência dos soldados em Dunkirk. Numa guerra de verdade, não há protagonistas nem secundários, e sim homens arriscando suas vidas em prol de muitas outras vidas. Pegue filmes como "Mad Max - Estrada da Fúria" e "Gravidade", eles praticamente não têm roteiro ou encare como simples, você quem sabe, mas são ótimos mesmo assim. Com Dunkirk é exatamente a mesma coisa.

Quem reclamou de que não teve emoção (e foram muitos, repito), não deve ter se colocado na pele dos soldados em questão. Eu mesmo fiquei tenso e desesperado vendo muitos deles morrerem pelos malditos alemães que Nolan fez questão de não mostrar o rosto (aumentando mais ainda o suspense principalmente nas cenas de tiros, onde não sabemos onde eles estão), mas isso depende da reação de cada um.
Vá ao cinema e crie sua própria conclusão.

Dunkirk foi elogiado também pelos efeitos especiais usados no filme, onde a maioria deles foram práticos. O CGI foi mantido novamente apenas para completar o que os práticos iniciaram e eu duvido alguém encontrar uma simples cena onde você pode dizer "ah isso é muito falso", o cara sabe fazer direito. E olha que nem falei direito dos efeitos sonoros, só digo que um Oscar é quase certo.

Do mesmo jeito que o filme não tem um protagonista em si, suas atuações não são requisitadas, mas se formos analisar, todos eles estão muito bem, até mesmo para Harry Styles, ex-boy band do One Direction. Tom Hardy é um piloto da Força Aérea Real e pode-se dizer que ele traz uma atuação tranquila, sem ser algo espetacular, mas prestem atenção na sua última cena.

Para mim, Dunkirk é um dos melhores filmes de Christopher Nolan, porém, não é meu preferido. Esse posto continua com um empate entre "Batman - O Cavaleiro das Trevas" e "A Origem", mas não é por isso que deixa de ser uma obra espetacular, majestosa e muito bem trabalhada. Quem gosta de um filme na época da segunda guerra, vai adorar, e quem prefere um suspense, também vai gostar.
Nota: 10.
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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Baby Driver - A Resenha

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Esta resenha não contém spoilers.
 
O longa conta a história de Baby (Ansel Elgort), um jovem motorista de fugas em assaltos a bancos empregado nos “trabalhos” organizados por um inteligente chefe do crime, Doc (Kevin Spacey). Baby quer deixar o mundo do crime e estabelecer uma nova vida com Debora (Lily James), mas terá que fazer um último trabalho se quiser que isso aconteça.

Com a tradução péssima, mas que faz um certo sentido se pararmos para analisar, "Em Ritmo de Fuga", é apenas o sexto longa do brilhante diretor britânico, Edgar Wright, e você com certeza já deve ter ouvido falar dele (ou não, quem sabe?) ou visto alguma obra excepcional do homem.

Vindo de filmes como "Todo Mundo Quase Morto" e "Scott Pilgrim Contra o Mundo", ele traz mais uma carta de amor ao mundo do cinema e da música com Baby Driver e você consegue perceber como ele trata isso no filme. Nesse caso, o cuidado com a trilha sonora é tão bem feita que ela se torna um personagem à parte. Ela está lá, o tempo todo, sem parar, combinando com "os batidões" das cenas (tiros, passos aleatórios, roupas sendo lavadas e sincronias labiais) e que faz total sentido devido às necessidades do protagonista (que sofreu um acidente na infância e fica com tinido). Pegue isso e junte com a excelente edição (da dupla Paul Machliss e Jonathan Amos) e o trabalho estará completo. Prevejo justas indicações ao Oscar por Melhor Edição e Mixagem de Som.

No quesito roteiro, Edgar criou um bom texto bem arrumadinho e sem deixar pontas soltas, apesar de uma subtrama envolvendo um galpão com armas não precisar existir, sinceramente. Talvez isso seja o único ponto negativo que tenho a (reclamar é uma palavra pouco pesada) comentar, mas de resto, Wright consegue criar perfeitamente situações e piadas (se puder, veja legendado) que o levará ao riso, mas saiba que não é um humor Trapalhões ou estilo os filmes da Marvel Studios. Digamos que é um humor diferente, mais britânico e recheado de referências (preste atenção no figurino de Baby que se parece com certo personagem de Star Wars). Algumas pessoas reclamaram de que não há desenvolvimento de alguns personagens do filme. Eu não me incomodei com isso, até porque não quero saber das vidas dos capangas vividos por Jaime Foxx, Jon Hamm e Elza González ou qualquer coisa relacionado aos seus passados.

A direção de Edgar nunca foi questionada e não será hoje que vai acontecer. Seu jeito de filmar as cenas de ação (com bons cortes nas horas necessárias) são feitas com um toque de sutileza que deixa certos diretores no chinelo (aprende Michael Bay). Não é nada muito grandioso que faz você urrar no cinema, mas ele sabe fazer e é muito melhor que o Bay. Já os atores cumprem bem seus papeis, não vá esperando atuações dignas de Oscar, mas também não se preocupe com o Framboesa, não vai acontecer.

Baby Driver pode ser diversão garantida se você gostou do que leu até aqui, mas se ocorreu o processo inverso, dê uma chance para que Edgar Wright e sua trupe possam recompensá-lo.

Nota: 9,5.

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quarta-feira, 24 de maio de 2017

As 7 Canções mais marcantes do Cinema!!

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Sim. EU VOLTEI!! Estava com muitas saudades deste maravilhoso lugar. O que seria a vida sem música? Sem aquelas canções que você canta (muito mal) no banheiro? E principalmente, o que seria de um filme sem uma trilha sonora? Bom, sem mais delongas, o tema de hoje é (tá no título, vou repetir não), então vou listar 7 delas aqui que para mim são excelentes (até porque o blog é meu). E vão se preparando, talvez vocês não gostem de algumas escolhas que fiz. Porém, mãos à obra!!

1) "Guardiões da Galáxia Vol. 2" (2017)


Sei que ainda é cedo para dizer, mas eu não podia começar sem falar dele. No primeiro filme dos Guardiões tivemos uma ótima trilha sonora na Awesome Mix. Vol 1, encaixando perfeitamente as músicas e, na minha opinião, o diretor James Gunn conseguiu criar mais uma cena marcante com a dancinha de Baby Groot, ao som de Mr. Blue Sky do Eletric Light Orchestra, no início do filme, cravando um dos melhores créditos iniciais do UCM. Se você ainda não viu, corra para os cinemas.

2) "Kingsman - Serviço Secreto" (2014)


Partindo de um filme que ninguém esperava nada e se tornou um grande sucesso (tanto de crítica e de bilheteria), Kingsman (que terá uma sequência em setembro) chocou com uma cena polêmica envolvendo uma matança dentro de uma igreja. Tiros, perfurações, uma explosão e etc, tudo ao som de Free Bird, do Lynyrd Skynyrd. 

3) "De Volta Para o Futuro" (1985)


Um dos maiores clássicos dos anos 80, "DVPOF" é dona de uma trilha sonora marcante por si próprio composta por Alan Silvestri, mas quando toca The Power of Love do Huey Lewis, todo mundo começa a cantar (eu) e se acomodar na cadeira, no sofá ou onde for para acompanhar a jornada de Marty McFly e Doc Brown através das viagens no tempo.

4) "007 - Operação Skyfall" (2012)


O primeiro filme do agente britânico a ganhar um Oscar por Canção Original, Skyfall é cantada por Adele e pregou na cabeça até de quem não era fã do cara (e da franquia). Mas quem pensa que a música está apenas nos créditos iniciais, engana-se, ela também faz parte da trama e na vida de James Bond, o que deixa o longa melhor ainda.

5) "Toy Story" (1995)


Amigo, estou aqui. Essa música me faz (quase) chorar toda vez que vejo o terceiro filme da franquia, mas é no primeiro que You've Got a Friend in Me do Randy Newman tocou os corações de toda criança dos anos 90 e que hoje cresceram assim como Andy. Quem nunca se emocionou que atire a primeira pedra.

6) "Deadpool" (2016)


Achou que eu não falaria do Mercenário Tagarela? Fiquei indeciso em qual canção comentar aqui, mas decidi a dos créditos iniciais (assim como GDG Vol. 2), Angel of the Morning da Juice Newton, sendo marcante por uma razão: É engraçada pra kc7 (assim como GDG Vol. 2) e só funcionaria daquele jeito no filme do Deadpool.

7) "Curtindo a Vida Adoidado" (1986)



E para encerrar a lista (pode ter uma parte 2 se quiser), uma dupla menção, o que dizer de Twist and Shout dos Beatles e Oh Yeah do Yello? Tá mais do que batido relembrar essas duas canções que marcaram uma geração e que marca até hoje quem assiste pela primeira vez as aventuras hilárias de Ferris Bueller, seu amigo Cameron e sua namorada Sloane. Se não assistiu, é dever de casa para ontem.

Isso é tudo pessoal. Tudo que é bom dura pouco, mas calma, ainda terá muito mais pela frente. Eu sei que ficaram muitos filmes de fora, mas é por isso que existe uma Parte II, é só vocês pedirem. Caso eu não os veja mais... Bom dia, boa tarde e boa noite.
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sábado, 31 de dezembro de 2016

Os (meus) 7 melhores e piores filmes de 2016

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Olá pessoas "nérdicas"!! Infelizmente (ou felizmente né) o ano de 2016 está acabando e 2017 virá com força total. Hoje farei a (MINHA) lista dos melhores (daqueles que me fizeram rir, gritar, chorar e etc) e piores (que me fizeram odiar com todas as forças) filmes deste ano, cabendo a você leitor concordar ou não. Outra coisa, muitos filmes Marvel e DC foram realizados, então postarei o "mais melhor" (sei que tá errado isso) na minha opinião. Vambora!!

OS MELHORES FILMES DO ANO:

1) Rogue One: Uma História Star Wars

Mais um filme da franquia "Star Wars" para deixar os fãs enlouquecidos, porém, desta vez é o primeiro derivado produzido pela Casa das Ideias, que conta a história do esquadrão Rogue One, responsável por roubar os planos da temida e ameaçadora Estrela da Morte, comandada pelo Imperador, Moff Tarkin e Darth Vader. Ah, tem o vilão Krennic, mas ele é tão inútil que nem falarei dele. O roteiro também aproveita para explicar o motivo da arma destruidora de planetas ter uma mísera falha (ponto para RO) e, para os fãs de plantão, duas cenas com Tio Vader, a última exclusivamente vai deixar os fãs mais velhos e também os mais novos boquiabertos.  "Rogue One - Uma História Star Wars" apenas peca na sua trilha sonora que não supera e nem iguala ao do mestre John Williams, no vilão Krennic e na personagem principal, Jyn Erso, que devia ser algo como a Princesa Leia e Rey foram, um símbolo.



2) Zootopia

O primeiro filme da Walt Disney Animations do ano já havia me ganhado apenas com o trailer. Zootopia trata temas como preconceito, racismo, intolerância e milhões de outros com um toque que só a Disney sabe fazer de melhor. Tem uma ótima dupla, uma bela canção da Shakira, piadas bastante engraçadas (vide cena dos Bichos-Preguiça) e cenários fabulosos. A Pixar que se cuide...



3) Kubo e as Cordas Mágicas

Não dei muita bola para Kubo quando vi numa propaganda, mas resolvi assistir meses depois. E eu estava completamente enganado. Mesclando temas de animações japonesas com stop motion, Kubo merece ser visto por todos por trazer uma boa história com aventura, emoção e fantasia. Possui também na dublagem original Charlize Theron, Matthew McConaughey e Rooney Mara, então, quando tiver a chance de ver, não perca essa oportunidade.



4) Doutor Estranho

Esse vai gerar polêmica. Dentre "BvS", "Deadpool" e "Guerra Civil", eis que a história de origem de Stephen Strange foi a que mais me divertiu no ano. Com um roteiro redondo, uma boa trilha, excelentes efeitos especiais, ótimas atuações e (finalmente) dosando bem no humor, "Doutor Estranho" foi o melhor filme de super-heroi do ano, mesmo com suas falhas (que não me importei pela 1a vez) no vilão (como sempre) e em Christina Palmer.


5) Train to Busan (me nego a colocar a tradução brasileira)

Um filme sul coreano de terror com zumbis. Deve ser interessante. E foi. "Train to Busan" oferece uma obra recheada de suspense e (por que não?) ação, com momentos de roer as unhas e cruzar os dedos para que nada dê errado com os protagonistas. Fazia muito tempo que não assistia um excelente filme com temática apocalipse zumbi



6) Swiss Army Man

Talvez o filme mais original da lista (não digo do ano porque não vi certos outros filmes), o longa de Daniel Scheinert e Daniel Kwan e estrelado por... Daniel Radcliffe e Paul Dano, conta a simples história de um náufrago (Dano) que encontra um cadáver flatulento (Radcliffe) e, num cenário bastante improvável, os dois acabam se tornando amigos.  É um filme bizarro, inusitado, interessante, engraçado (dependendo do seu humor), incorreto, inovador, emocionante surpreendente e nem por isso é uma obra horrível, pelo contrário. As atuações de Daniel e Paul carregam o filme maravilhosamente graças ao roteiro genial dos próprios diretores que soube dosar comédia com drama e referências da cultura pop. Ah, vale lembrar que Mary Elizabeth Winstead (a querida Ramona Flowers) está no filme fazendo... uma ponta? Enfim, quem não gostar desse tipo de filme, peço que assista com a mente aberta e entenderá o que estou dizendo.


7) Invocação do Mal 2

James Wan conseguiu a proeza de fazer uma sequência de terror tão bom ou melhor que o original em "Invocação do Mal 2". O filme é tão bom que Wan utiliza suas câmeras em prol do suspense, entregando bons sustos e criaturas assustadores. Patrick Wilson e Vera Farmiga continuam muito bem como o casal que "caça" o paranormal e espero que se houver um terceiro filme, que não perca esse pote de ouro de Wan.

BÔNUS:
Animais Noturnos

Eu não consegui ver "A Chegada" em 2016, mas por obra do destino (ou do Senhor), pude assistir "Animais Noturnos", um filme muito esperado por mim depois que vi o trailer. E que filme meus amigos. Não coloquei na lista dos 7 melhores como já explicado aí em cima, mas ele pode ser considerado o oitavo.
Com uma surpreendente montagem dinâmica, atuações destruidoras (vide Aaron Taylor-Johnson) e esplêndidas (Michael Shannon), um roteiro pesado, cruel e instigador e com uma fotografia excepcionalmente magnífica, o filme é um dos favoritos ao Oscar (e passou a ser um dos meus favoritos também) que você não pode deixar de ver. Claro que alguns podem não gostar por causa de uma temática sombria que cerca a história, mas quem puder, assista, é um excelente filme.






FILMES QUE FICARAM DE FORA:
Hell or High Water
O Homem nas Trevas
Capitão América: Guerra Civil
Batman Vs. Superman - A Origem da Justiça (sim, eu gostei, f*da-se o mimimi)
Deadpool
Rua Cloverfield, 10

OS PIORES FILMES DO ANO:

1) Zoolander 2

Ah Ben Stiller, por que você fez isso comigo?? Nada nesse filme presta, já para começar. A história é super genérica, o plano do vilão é bizarramente bizarro, a dupla Stiller-Wilson não consegue emplacar e as piadas são horríveis.
Por favor, se você gosta de Derek Zoolander, fique apenas com o primeiro filme, que é muuuuuuito melhor. Que ódio.


2) A 5ª Onda

Mais uma adaptação de livro jovem-adulto que possui mais um triângulo amoroso que não teve química NENHUMA e considero ser o "Crepúsculo" com alienígenas. Pqp, as atuações são forçadas e outras deploráveis, efeitos especiais medianos e nem Chloe Moretz consegue salvar esse filme. Se você gosta de filmes desse tipo, fique com "Jogos Vorazes" que é bem superior.


3) Orgulho e Preconceito e Zumbis

Um dos meus primeiros ódios do ano, essa (adivinha?) adaptação de livro do mesmo nome me fez DORMIR! O filme é tão ruim que eu não consigo ter lembranças de tão chato, parado e com zumbis ridículos.
Mais uma vez, nada funciona nessa "obra cinematográfica" e nem mesmo os atores conseguem levar o filme para frente. Passe longe desse filme se você gosta de zumbis, porque os desta "coisa" são bastante idiotas.
Que ódio.



4) Zerando a Vida



É mais um filme merda do Adam Sandler por causa do seu contrato com a Netflix. É tão ruim que não vou perder meu tempo falando de "Zerando a Vida", o que é triste, pois eu gostava muito dos filmes do Sandler. É realmente uma pena.





5) Independence Day: O Ressurgimento 

 Precisava mesmo de uma sequência? Onde (nesse) os efeitos visuais perdem feio para o de 1996, onde os personagens principais não são melhores do que o trio Smith-Pullman-Goldblum, pelo contrário, são terríveis. O plano dos aliens é o mesmo do primeiro filme, só que maior, isso não é um ponto positivo. O humor desse filme é de chorar e nem os "sobreviventes" da obra anterior salvam esta bendita pérola.


6) As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras

"O primeiro filme já era ruim, mas fez dinheiro. F*da-se, vamos fazer uma sequência". Foi o que os executivos devem ter falado durante uma reunião. Megan Fox como atriz continua terrível, Stephen Amell sem carisma nenhum e planos imbecis dos vilões (eu sei que são dos quadrinhos, mas não dá cara) onde "O Destruidor" foi subutilizado e as tartarugas são o único ponto positivo e mesmo assim é ruim.

7) Bruxa de Blair

O que dizer dessa "sequência" misturada de remake com reboot (ou seria o contrário?) que não acrescentou em NADA de novo? Sério mesmo, repetindo velhos sustos, mostrar "a criatura", péssimos atores e usar a mesma história não trouxe longa vida para o novo "Bruxa de Blair", que passou esquecido no público geral.


BÔNUS:
Esquadrão Suicida

Eu quaaaaaase esqueci de postar esta merda maldita que a DC foi capaz de produzir nesse ano que ainda teve "X-Men: Apocalipse" (que foi "marromeno"). A lista dos problemas: Roteiro, montagem, certos atores e os desenvolvimentos dos seus personagens (vide Coringa), trilha sonora (porque teve demais e não precisava encher em toda cena, mas as músicas são fodas), os vilões (Magia com seu poder de teletransporte podia acabar com todos eles sem problemas, já o seu irmão é ridículo) e a direção em certos momentos peca miseravelmente. Porém, fez sucesso né. 

FILMES QUE FICARAM DE FORA:
Jack Reacher - Sem Retorno
Morgan - A Evolução
A Lenda de Tarzan 
Herança de Sangue
Batman: A Piada Mortal
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

6 Papéis Desperdiçados em Filmes

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Olá pessoas "nérdicas"!! Faz um bom tempo que não posto nada aqui, mas vocês já devem estar cansados de saber o motivo, enfim, o post de hoje será sobre algo que ficou remoendo na minha cabeça por uma semana: Papéis desperdiçados em filmes. Três homens e três mulheres onde não precisavam estar nas obras a seguir :

Contém Spoilers de alguns filmes.

1) Guy Pearce em "Prometheus" (2012)

Peter Weyland, bilionário e CEO da Weyland Corp, Pearce apareceu do nada no prequel de "Alien" e nos perguntamos: Pra quê? Precisava mesmo o ator estar ali com quilos de maquiagem para tentar saber das respostas do universo? Sério mesmo? Pearce nao é um péssimo ator, mas também não é um dos excelentes e ainda fez cagada em "Homem de Ferro 3", precisa rever melhor seus papéis.

2) Bryan Cranston em "Godzilla" (2014)

O Walter White para alguns é o melhor ponto do filme (que poderia se chamar "Mutos"), mas sua partipação gerou ódio com alguns fãs do ator. Mais uma vez, para que contratar um p*ta ator do calibre de Cranston apenas para matá-lo sem nem chegar na metade do filme? Quem viu o trailer da obra ficou arrepiado com a interpretação de Bryan, porém, a decepção foi grande quando Aaron Taylor-Johnson tomou o lugar no resto do filme que, convenhamos, sua atuação não foi das melhores.

3) Liam Neeson em "Gangues de Nova York" (2002)

Neeson foi o primeiro ator que me veio em mente quando pensei neste tema. Sério. Chamar o guerreiro Jedi, Oskar Schindler, treinador do Batman, Zeus, um ex-agente fodão da CIA e etc, para morrer nos 10-15 minutos iniciais? PQP!! P*rra Scorsese, não sei se a culpa foi sua, mas o senhor devia saber que isso não se faz.
Qualquer um poderia interpretar Priest Vallon, mas não, pegaram o Liam Neeson. Isso me deixa irritado, mas fazer o quê?



4) Helena Bonham Carter em "O Cavaleiro Solitário" (2013)

A ex-mulher do diretor Tim Burton fez tantos filmes bons que é quase inacreditável saber que ela aceitou participar num filme mediano-ruim e interpretar uma personagem com menos de dez minutos de cena? Por favor né!!
Sem contar que em outro filme (e dirigido pelo ex-marido), "Sombras da Noite", ela também está lá apenas para ganhar seu salário, pois Carter não precisava estar lá. Ninguém ligava para o seu personagem já que Johnny Depp é o protagonista que mais uma vez atuando um personagem com características estranhas e medonhas, mas que todo mundo ama.
Bônus: "O Exterminador do Futuro - A Salvação" é outra obra cinematográfica que abusou em escolher Helena para ser a Skynet. Sério mesmo? PQP hein!!




5) Rachel McAdams em "Sherlock Holmes - Jogo de Sombras" (2011)

Há aqueles que acham seu papel em "Doutor Estranho" também desperdiçado (eu gosto dela, mas concordo), mas não é pior do que no segundo filme do (2o) maior detetive de todos os tempos estrelado por Downey Jr., sua participação é reduzida em duas (ou três, não lembro) míseras cenas e morrer logo em seguida. Era mais fácil não ter a personagem para evitar a vergonha (?) ou matá-la na metade da obra, como aconteceu com Obi Wan em "Star Wars IV", Sean Connery em "Os Intocáveis" e mais recente com Kurt Russell em "Os Oito Odiados".

6) Gwendoline Christie em "Star Wars: O Despertar da Força" (2015)

A nossa querida Brienne de Tarth em um filme de Star Wars? A premissa é bem legal, mas quando você assiste o episódio VII da maior franquia de todos os tempos e percebe que uma personagem bacana foi jogada no lixo (literalmente)?
O que os produtores estavam pensando? Está certo que ela voltará para o próximo filme e esperamos que consertem esse infame erro, pois os fãs não perdoam.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O Asilo Mayfield - Um Conto de Terror

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Hoje será mais uma vez um dia diferente. Não vai ser um post sobre resenha de um filme ou uma série. Muito menos acerca de alguma notícia de entretenimento (que rolará em breve). Eu achei no meu Baú do Davy Jones uma coisa que estava guardada bem no fundo. O meu segundo conto que cheguei a escrever, "O Asilo Mayfield".


Um jovem casal, Danny e Chloe, dirigem-se para o asilo Mayfield com o objetivo de visitar o pai da moça. Ao chegarem lá, o pai de Chloe desaparece e ela fica preocupada. Porém, ao anoitecer, algo sinistro acontece e o casal acaba ficando preso no asilo. Só que o casal é perseguido por algo sobrenatural e eles tentam sobreviver a qualquer custo, já que todos sumiram misteriosamente.

Vou disponibilizar o link do conto e poderão ler como e quando quiserem.

https://www.wattpad.com/story/93539841-o-asilo-mayfield

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sábado, 12 de novembro de 2016

Doutor Estranho - A Resenha

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 Este post conterá spoilers da obra.
No dia 3 de novembro, estreou nos cinemas brasileiros o décimo quarto filme da Marvel Studios, "Doutor Estranho", estrelado por Benedict Cumberbatch e, como de praxe, farei um resumo e minhas opiniões sobre o mesmo.



 O filme começa com uma cena de ação foda protagonizada pela Anciã contra Kaecilius e seus "minions". Os prédios começaram a girar, a porrada come solta e termina com um arco místico (ou seria um portal?). Tudo isso para preparar o público para o que viria. Corta para o médico brilhante (e arrogante) Stephen Strange (sério, quem teve a ideia de colocar esse sobrenome) mostrando suas preciosas habilidades como neurocirurgião. Depois acontece o que todo mundo viu no trailer: acidente de carro, mãos fodidas e a busca desesperadora de recuperá-las.

Eis que Stephen Estranho (sim, eu fiz de propósito) tenta de tudo, mas nada adianta. Até que escuta sobre um lugar misterioso onde um paraplégico voltou a andar (e ainda por cima joga basquete). Stephen viaja para o Katmandu e descobre o lar da Anciã e seu aluno, Mordo. Lá ele se depara com as artes místicas e, para resumir, começa a treinar com o objetivo de ter suas mãos de volta (nao que ele perdeu, mas você entendeu o que eu quis dizer). Depois de um tempo aprendendo sobre magia, Strange ouve falar de Kaecilius e seu plano "maligno" de trazer um vilão ainda mais ameaçador: Dormammu.

E aí rolam as cenas de ação mais legais desde Mad Max 4 (isso pra mim, tá legal?), onde aparece o Inception 2 (isso no IMAX 3D é foda pra cacete), belíssimos efeitos visuais e uma fotografia espetacular. Sem contar a trilha sonora, mas essa é outra parte que contarei detalhadamente. Pois bem, chegando próximo do fim, a Anciã acaba morrendo por causa de uma facada de Kaecilius, deixando Strange, Mordo e Wong (um outro mago) a proteger o futuro da Terra das mãos de Dormammu, que está mais perto do que imaginam.

 Chegando no final, Strange luta contra Kae (vou chamá-lo assim) e seus minions, com a ajuda de Mordo e Wong. Porém, o estrago já está feito e Stephen tem uma ideia. Usando o Olho de Agamoto (que descobrimos ser uma joia do infinito) para dar um loop no tempo e tentar uma barganha com o todo poderoso Dormammu. Isso chega a acontecer depois de muitas tentativas, deixando o vilãozaço puto e cumprir o acordo com Strange, levando seus preciosos minions para a Dimensão Negra, lar de Dormammu. O Doutor Estranho agora treinará parar virar o Mago Supremo dos quadrinhos e proteger o mundo de outras ameaças místicas, mas nem tudo são flores. Mordo acaba "se rebelando" após descobrir um segredo da Anciã e parte para um destino incerto. Eis o resumo do filme. Agora as minhas opiniões.

À começar, no quesito atuações: Benedict foi o ator perfeito para interpretar Stephen Strange, tanto fisicamente quanto seu comportamento. Quem assiste Sherlock da BBC sabe muito do que estou falando quando digo que é a versão complementar do detetive britânico. Cumberbatch manda bem (óbvio) nas horas mais sérias e dramáticas e também nas mais engraçadas. Coisa que Chris Hemsworth devia aprender a fazer. Rachel McAdams, mesmo nao sendo ruim no papel, foi pouco aproveitado, mas sua atuação está no meio termo, nem excelente (já que não foi exigida) e nem ruim. Mordo, Wong e Kaecilius mandam bem nos seus papéis de destaque, mesmo quando o vilão de Mads Mikkelsen não seja um dos melhores (te cuida Marvel). Já com Tilda Swinton como "A Anciã", esse papel tinha que ser para ela. Parecendo o Aang (de Avatar - A Lenda de Aang), ela chutou bundas, ensinou todo mundo desde... Sei lá quando e ainda mostrou para Strange uma escolha: Consertar as mãos e voltar para a vida pacata de merda ou não consertar, aprender a esquecê-la e salvar o mundo. Stephen escolheu a última opção. Ainda bem.

Chegando nos efeitos visuais, já está na hora da Marvel levar um Oscar. PQP! Que efeitos maravilhosos. Alguns podem se perder na imensidão do Inception que o filme deu, mas ninguém pode negar. Eles deram um banho em filmes como "Guerra Civil", "BVS", "X-Men" e "Esquadrão Suicida". A trilha sonora de Michael Giacchino finalmente nos trouxe um tema que (pelo menos pra mim) fará os fãs se lembrarem. Os temas de DE são excelentes, ainda mais pelo uso da citara indiana em certos momentos da OST. Falando de roteiro, uns acham o melhor filme de super-heroi do ano, outros não acham e até pensam que é mais do mesmo. Pensem bem, é mais uma história de origem de um personagem que a maioria desconhece (assim como foi o Homem de Ferro); tem a garota; o mentor e o vilão, junte isso e faça mais um filme do estilo Marvel. Não espere um "Cavaleiro das Trevas" que não terá, é a Marvel, aceite ou morra. Brincadeira. Aceite ou pare de assistir. Sobre as piadinhas, nota-se uma diferença tremenda entre "Guerra Civil", com suas piadas a cada 5 minutos e este filme, onde elas são bem dosadas. Tirando duas ou três em momentos inoportunos, o filme continua numa crescente onde finaliza num terceiro ato inesperado e inteligente. A forma que Strange derrotou Dormammu usando o loop no tempo foi super genial e, inclusive, toma o primeiro lugar que estava com Peter Quill em "Guardiões da Galáxia".

"Doutor Estranho" é o 14º filme da Marvel e, mesmo com sua fórmula de origem desgastada, mais um vilão subaproveitado (entretanto, um não ruim), mas com um excelente elenco, uma trilha sonora diferente e (talvez) memorável, um bom uso da direção e com efeitos visuais soberbos dignos de Oscar, ainda é capaz de divertir até o público mais leigo.

Nota: 10.
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